quarta-feira, novembro 30, 2005

Por que isto tinha mesmo que aqui estar

esta é a versão brasileira do Blower's Daughter. Apareceu pela primeira vez cantada pela Ana Carolina e pelo Seu Jorge, versão que ainda não ouvi. Mas rápidamente se espalhou para os outros tipo e eu já ouvi a versão sertaneja desta música e acreditem vale a pena ouvir, só pelo prazer que se tira em soltar umas boas gargalhadas. Deixo-vos então com esta pequena maravilha:

É isso aí

É isso aí
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí
Os passos vão pelas ruas
E nem reparou na lua
A vida sempre continua

Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de olhar
Eu não me canso de olhar
Não sei parar
De te olhar

É isso aí
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores

Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar

(sim e retiraram aquele último final de frase, que apesar de muito cruel, sempre foi o que deu pinta à música)

segunda-feira, novembro 28, 2005

Os melhores momentos

A Pestana a queimar a carteira a tentar acender o cigarro

O Gonçalo a ser mordido no mamilo por um peixe

Ver o Pai Natal a assistir à missa

Acordar ao som do mar

Ver tartarugas no mar

Ver um colibri à minha frente

A saia da Mafalda subir-lhe até ao pescoço, num momento muito Monroe

sábado, novembro 26, 2005

Daqui do Brasil

Aqui do Brasil, só me ocorre recorrer ao soneto deste grande mestre:


SONETO DO AMOR TOTAL
(Vinícius de Moraes)

Amo-te tanto, meu amor...não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade

Amo-te enfim, de um calmo amor presente,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e cada instante

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.