Não sei definir felicidade. A felicidade vive-se. Normalmente tem-se píncaros de alegria, mas a felicidade é um estado mais constante. Neste momento o que tenho a dizer é: Sou feliz! Sou incrivelmente feliz.
A felicidade bateu-me à porta, derrubou todas as cadeiras, arrancou todos os quadros, arranhou todos os sofás, limpou-me a casa e deixou-se ficar.
A minha felicidade foi muito evasiva. Nunca soube se estava segura, passeava altiva pelo meu corpo, deixando-me na esperança de um permanecer que tardava em chegar.
A minha felicidade não se fazia compreender, falava em trocadilhos e gritava furiosamente contra mim. Não se percebia, não se compreendia, irritava-se...
Um dia decidi falar com a minha felicidade e percebi que eu não a estava a deixar permanecer, era eu que a expulsava, respirei fundo e deixei-a fazer o que lhe competia. Mexeu e remexeu, até se cansar.
Agora não se mexe mais, agora está quieta, agora sou feliz...
2 comentários:
"às vezes parece que não queres ser feliz..que não te deixas ser feliz..não compreendo".
eu também não..
Apenas um olhar para ti, aquele olhar...
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