Nada há de mais angustiante que ficar à espera.
E não ficar à espera do dentista, ou de um amigo, mas sim, ficar à espera da pessoa amada.
É angustiante o modo como de minuto a minuto olhamos para o telemóvel esperando um sinal de que alguém nos ligou, de hora a hora inspecionamos para perceber se realmente temos a rede cheia ou se temos espaço para receber novas mensagens. Torna-se um vício, ir ver se temos uma mensagem no blog, ou se escreveram mais um post.
E depois podiamos controlar os nosso desejos mas por mais que quiramos não podemos controlar o nosso incosciente, esse tem vida própria, e é esse que nestas alturas se revela o nosso pior inimigo. Adoro relembrar os pequenos beijos, os grande retirados entre suspiros, os gemidos, o olhar, as mãos, o corpo, a voz, a não ser quando se espera um sinal de que essa pessoa está viva, porque aí tudo se torna uma grande ferida que se abre lentamente, relembrado o quanto precisavamos de a ter ao nosso lado.
O pior, é realmente não poder fazer nada, é continuar à espera, desejando que por algum milagre a nossa voz voe pelos céus e chegando-lhe ao ouvido, sussurre: Diz-me algo, estou a precisar de ti e da tua voz, já que sei que não posso ter o teu corpo enroscado no meu.
1 comentário:
está simplesmente incrível..
é realemente um vicio... mas sabes? há pessoas por quem vale a pena esperar, e até mesmo sofrer um bocado com essa espera.. ;)
Deixo-te aqui um abraço apertado, um sorriso sincero, uma palavra amiga, um sentimento saudoso de bons momentos, e a certeza de que também tu me fazes muita falta..
Enviar um comentário