Hoje queria-te só para mim.
Hoje queria que todos os teus passados se desaparecessem. Queria ver findadas as recordações que insistem em permanecer. Queria ver cartas de amor em branco, queria ver juras de amor inexistentes.
São pequenos momentos da tua vida que vão aparecendo de rasteiro. São aquelas cartas que eu queria ver escritas a mim, os poemas que nunca me dedicaste ou aquela juras de amor eterno que eu queria como só minhas.
O teu passado é o que tu és, mas eu queria que ele só o fosse desde que nos vimos.
Não quero nem nada, nem ninguém a deixar marcas indesejadas, a deixar rastros perceptíveis, a deixar nomes gravados em páginas escritas.
Hoje queria que me lesses um poema. Queria que esse poema fosse do passado. Queria que esse poema-passado fosse só nosso até ao futuro.
1 comentário:
Muito bom! É isto que, no fundo, muitas vezes quero , mas é tão egoísta e mesquinho que nem me apetece pensar muito nisso...
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