A semana passada estive no CIFA. Este ano foi diferente. Este ano decidiu-se fazer coisas diferentes. Este ano decidi entregar-me com todo o que tinha. E este ano recebi de volta coisas inacreditáveis.
Há dois anos que lá vou e sempre que saio de lá venho cheio mas triste. Venho cheio porque dou de caras com pessoas que têm coisas novas para ensinar que fazem, que trazem novas visões ao meu mundo e que por isso me deixam sempre com vontade para fazer um campo excelente, é sempre um bom recarregar de energias, é sempre o rever de trabalho bem feito. Mas fico sempre triste porque como tenho ocupado sempre o mesmo escalão, acabo por no fim não poder pegar em nenhum daqueles pequenos rebentos e ensinar-lhe a crescer. Custa sempre um bocado ver todos os outros a terem essa oportunidade e eu a disser-lhes adeus por mais um ano.
Mas o CIFA não é o que se passa lá dentro, é o que se passa cá fora. É a disponibilidade que temos para o outro, é a maneira como nos oferecemos para a construção de um mundo melhor. E este ano eu tive uma surpresa...
Ontem quando me preparava para sair de casa, dei de caras com uma encomenda. Fui ver se era para mim. Peguei no pacote e tinha o meu nome escrito.
Abri e fiquei sem palavras. Lá dentro tinha isto:
Obrigado! Nem sei mais o que dizer..........
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